sábado, 1 de dezembro de 2007

Antônia: Você foi uma grande companheira e acima de tudo uma grande educadora.


A morte é algo que nos toca profundamente. É uma perda que todos sentem e sofrem. Provoca um ferimento profundo na alma. O próprio Jesus chorou a dor da morte, a sua e a de seus amigos. A morte é como a força invisível do vento que apaga a chama da vida. Diante dela nos sentimos frágeis, pequenos, fracos, limitados e finitos. A morte nos revela que não temos vida por nós mesmos.


Quando a morte chega, ela interrompe o nosso existir e o nosso conviver. Deixa um saudoso vazio, nos faz chorar. Ela nos silencia e sensibiliza, levanta perguntas e nos deixa meditativos. Ela relativiza a nossa vida e o nosso mundo. Questiona a nossa vida, o nosso saber, poder e auto-suficiência; o nosso orgulho, as nossas vaidades e ilusões. A morte abre os nossos olhos racionais, tão ofuscados pelo materialismo do ter, e nos faz ver a vida de maneira mais profunda. A morte nos revela o que realmente é vida, o que verdadeiramente é essencial e vital.

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